O Comitê Olímpico Internacional (COI) e a Fifa expressaram satisfação pela entrada em vigor, a partir de amanhã, do Tratado de Lisboa, que inclui regulamentação para o esporte no âmbito da União Europeia (UE).
Os artigos 6 e 165 do documento ressaltam a importância do esporte na Europa e lhe oferecem "pela primeira vez na história" um fundamento jurídico, além de reconhecer sua especificidade e tornar sua promoção um objetivo do bloco.
Em notas separadas, COI e Fifa expressaram satisfação ao "constatar que a posição do esporte na União Europeia (UE) se viu reforçada graças ao Tratado de Lisboa".
"São conquistas consideráveis. Agradeço aos Estados-membros que tenham se mobilizado pelo esporte nos últimos anos. O impacto do esporte na UE é enorme, como também é a influência dos políticos europeus", afirmou o belga Jacques Rogge, presidente do COI.
Na sua opinião, "chegou o momento de evoluir em direção a um enfoque que contempla individualmente cada caso e para um entorno no qual as características específicas do esporte são levadas em conta de forma apropriada".
O suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa, comentou que o reconhecimento da "especificidade do esporte" tenta proteger sua "universalidade", a primeira de suas características específicas em um mundo "cada vez mais dividido".
Blatter falou também sobre preservar as estruturas de cada esporte, além de promover seus valores educativos e sociais.
O irlandês Patrick Hickey, presidente da Comissão Executiva dos Comitês Olímpicos Europeus (COE), se mostrou "completamente a favor" do Tratado de Lisboa.
"A União Europeia deve apoiar, e não regulamentar o esporte", comentou Hickey.
EFE
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