Desde que Malmö foi anunciada como sede do Eurovision Song Contest 2013,em maio,muito se comentou pelos fãs da escolha da cidade surpresa e improvável de escolher aquela cidade como sede,o choque foi exatamente pela escolha.Uma cidade de porte menor,com menores opções de hospedagem e a menor arena desde 2007,esta decisão acabou tornando o próximo festival um quebra-cabeça.Uma nova e interessante peça é que a arena está da travessia da ponte de Öresund e do outro lado estão Copenhague e a Dinamarca- e ainda tem a questão de que o aeroporto de Kastrup em Copenhague é mais perto de Malmö do que o próprio aeroporto da cidade sueca.
Enquanto,o fato da arena está perto demais para que alguns fãs para alegarem que o próximo festival será virtualmente na Dinamarca.A escolha de Malmö para sediar um evento multicultural e internacional foi uma sacada e tanto da SVT para revitalizar a imagem de,uma cidade que em tempos recentes somente aparece nas notícias por questões negativas,mas notavelmente pelas questões étnico-culturais nos seus subúrbios por anos,algo que queimou o filme da cidade perante o resto do país.Sendo,ao ponto de ser comparada com a americana Chicago pela mídia estrangeira.Malmö é a sexta maior cidade da Escandinávia,a terceira e mais violenta do país.
Se pensava que a SVT tinha abandonado a ideia consagrada rotação entre as três maiores cidades da Suécia.Em 1975,quando ela sediou o festival pela primeira vez ele foi em Estocolmo,em 1985,Gotemburgo,a segunda cidade do país e dona do até então maior ginásio da Europa,o Scandinavium,em 1992 foi a primeira vez de Malmö com o pequenino Isstadion com a capacidade para apenas 6 mil pessoas.Mas,a maior e mais lembrada edição celebrada no país é a mais recente em 2000,quando o festival voltou para Estocolmo e foi realizado na Globen Arena.Aquele ano é marcado pelo renascimento do Eurovision,quando a SVT tornou algo considerado pesado,brega e ultrapassado em algo leve, contemporâneo e moderno.Se da última vez eles modernizaram,dessa vez é a hora de voltar as raízes e não tinha como voltar a ser realizado da forma antiga,exatamente naquele país,que consagrou o mais popular vencedor do Eurovision.o ABBA,há exatos 38 anos.Tudo na cabeça dos fãs indicava que seria em Gotemburgo,mas desde que houve a descentralização da final nacional em 2002 nas dadas circunstâncias pode-se supor que seria jogado pela janela em favor de uma algo mais calculado. No final, Gotemburgo acabou abandonando a sua candidatura para sediar o festival com o Scandinavium sendo estando ocupado durante as datas provisórias estabelecidas pela União Europeia de Radiodifusão.
Apesar de termos apenas uma candidata caindo fora, a decisão ainda foi difícil para a SVT. Enquanto a concorrente tem o Campeonato Mundial de Hóquei no Gelo e uma pressão sobre a hospedagem na cidade que já eram um ponto de discórdia sobre a capital sueca, para o resto da Europa, Estocolmo - e provavelmente para o resto da Suécia -ofereceu a gigantesca Friends Arena com 65 mil lugares na configuração de shows.
No final, porém, o tamanho da Friends Arena jogou contra ela. o tabloide sueco Aftonbladet, informou ontem que Per Thomas Lund, CEO da Friends Arena, tinha dito que a SVT estava preocupada que a arena que seria simplesmente grande demais. Isto foi confirmado por Eva Hamilton,chefe de produção da SVT, que disse em entrevista ao site da emissora, "é pequena, e nós sabemos que terá um custo razoável e podemos fazer uma produção de TV excelente". Aqueles que tem o desprazer de recordar festival na Dinamarca, em 2001, Quando o enorme Estádio Parken ficou sem nenhuma atmosfera e deixando a muitos com aquele ruim sentimento de vazio.
Se a EBU não têm influência direta na decisão, eles receberam a notícia aliviados, sem dúvida, estão satisfeitos com o anúncio da SVT, depois eles declararam durante sua conferência de imprensa no festival deste ano, em Baku, Azerbaijão, que "eles estariam olhando para ver a redução de tamanho e escala do festival nos próximos anos. Isso foi principalmente, devido a preocupações de que Eurovision foi também se transformando em uma competição de tamanho entre os países que estavam sediando e também sobre quem queria fazer o maior de todos os tempos, e tinha medo de que gigantescos orçamentos de vários milhões de euros se tornassem a nova norma. Simpáticos e provavelmente mais flexíveis,a primeira vitória de um país escandinavo seria exatamente a ocasião perfeita para a redução ativa na escala do concurso, tendo menos a ganhar com a competição de países como Sérvia, Rússia e Azerbaijão, que encararam a competição como uma forma de se exibir para o resto da Europa, e de fato, o mundo. Mais ainda, ela abre caminho muito bom para países menores como Malta e Eslovênia sediarem a competição sem o contraste enorme que, sem dúvida viria. Se o concurso já está sólido no número de países,uma arena de médio porte poderá mostrar que esses países podem sim sonhar ganhar o concurso e sediar o mesmo no ano seguinte.
A sábia decisão, ainda é preocupante para muitos fãs, que temem não só para uma drástica redução na disponibilidade de ingressos em um local muito menor, mas também problemas em encontrar alojamento nas proximidades e uma diluição do "espírito da Eurovisão" a maioria dos fãs devem reservar os hotéis,no outro lado da ponte de Öresund,exatamente em Copenhague, que foi esgotou em poucas horas após o anúncio . E enquanto os dinamarqueses também podem estar soltando foguetes com o anúncio, a "vitória" de Malmö, houve justiça para a cidade,que foi trocada por Helsinque,na Finlândia,como sede do Campeonato Mundial de Hóquei no Gelo do ano que vem,juntamente com Estocolmo.A escolha de Malmö também foi uma vingança para Turku que foi trocada por Estocolmo,nesse ano.Provando que cidades de porte menor,sim podem sediar o Eurovision. E para os fãs - bem, a cidade-sede é apenas uma pequena parte do conto do Eurovision,a sorte é que a Suécia podia escolher ao contrário de muitos. O que esperamos de Malmö e do Eurovision 2013,só o tempo poderá dizer e esta será a chance perfeita para a cidade mudar sua imagem.
Komma med på Malmö 2013 !
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