terça-feira, 28 de maio de 2013

Eurovision 2014: i 20 minutter over Øresundsbroen er Danmark.




Traduzindo : Eurovision 2014: daqui a 20 minutos do outro lado da Ponte de Oresund. é a Dinamarca

Com 281 pontos e uma vitória a muito tempo cogitada a dinamarquesa Emmélie de Forest agradou de assalto mais de 100 milhões de pessoas por toda a Europa,com  as polêmicas que envolveram a família Əliyev novamente.Emmélie confirmou o favoritismo de meses anteriores,ao ganhar o festival.A música que misturava toques medievais,celtas e uma batida contagiante,hipnotizou o público e os jurados.

De origem real,a cantora conquistou os juris e o público de 37 dos outros 38 participantes,os agradando com uma música de produção simples,grudentas,coreografia inspirada e como Sandie Shaw em 1967 e Loreen em 2012,cantando descalça.

A representante dinamarquesa,que desde o início era vista como a grande favorita,superou os outros 25 finalistas em um show acompanhada por milhões de pessoas dentro e fora da Europa que esperavam atos maravilhosos e também bizarros.


“Bem vindos a Malmö,minha cidade”.Anunciou  Zlatan Ibrahimovic, o atacante da seleção sueca e do Paris-Saint Germain.

Björn Ulvaeus e Benny Anderson do ABBA se juntaram ao astro da música eletrônica Aivicci e fizeram um hino especial para esta edição,que foi executado pela primeira vez durante a abertura da noite final,aonde os participantes atravessaram uma ponte que estava sobre os espectadores.A ponte em questão  era uma homenagem a um dos símbolos de Malmö,a ligação de Öresund que liga Malmö a Copenhague,na Dinamarca.


Show Visualmente Elétrico

Como prometido em Baku em maio do ano passado,a SVT,confirmou o que havia prometico,um show mais simples.Mas,visualmente inacreditável.Martin Österdahl e Christer Bjorkman já haviam surpreendido a Europa,quando aceitaram os novos padrões da EBU,um concurso em escala menor e de uma forma que mostrasse a Europa que o evento mais assistido do continente se modelasse para os tempos de recessão.Para os suecos o Eurovision,é comparado para nós brasileiros como a Copa do Mundo,e inclusive,o Melodifestivalen que é a sua final,é sempre realizada no período do carnaval e é o programa anualmente mais assistido da televisão sueca,ao ponto de alguns anos ter mais audiência do que a final da Copa do Mundo e a abertura das Olimpíadas.A história da Suécia no Eurovision se mistura com a própria história do festival,inclusive seus fracassos e acertos.


Os Suecos se reinventaram

Com a expansão do festival para o Leste,e o aumento do número de países participantes na metade da década passada.O formato teria que ser alterado,.de uma noite,foi expandido para duas,o que não deu certo,foi expandido para três.

O formato foi sendo adaptado,e o Leste tomando conta,até que a própria Suécia perdeu o fôlego entre 2005 e 2009,com apenas um resultado expressivo.

Depois de uma inacreditável eliminação nas semifinais em 2010.O país tomou medidas de emergência, a instalação de um júri internacional de especialistas musicais para ver se a escolha musical do povo sueco também apelava para o resto da Europa. Este ano, porém, que o próprio levou a controvérsia quando o júri vetou vencedor popular. Yohio, um roqueiro andrógino de 17 anos de idade, que se veste como uma Lolita, foi preterido por um brando Robin Stjernberg..

Ao contrário dos 150 milhões investidos pela ÍTV em Baku no ano passado,o valor investido pela SVT,não passou de 17 milhões,o que foi um choque para muitos,sem contar as reações negativas por parte de milhões de eurofãs quando o anúncio da cidade sede de Malmö e sua arena de 15 mil pessoas foi feito e que o Festival teria apenas uma apresentadora : a comediante Petra Mede,que caiu igual a uma luva com sua confiança,autoironia e um humor afiado e surpreendendo a muitos durante os ensaios,aonde aparecia sem maquiagem e sem as roupas desenhadas por Jean-Paul Gauthier.A figura de Petra se tornou memorável com o ato de intervalo da final aonde cantava e sapateava resumindo em apenas sete minutos o que era ser sueco aonde todos os clichês e ícones culturais do país apareciam.Não posso esquecer de Sarah Dawn-Finner que encarnou pelo segundo ano consecutivo a impágavel porta-voz da EBU,Lynda Woodruff apresentando a Suécia para o resto da Europa.Dawn,também arrasou com sua performance de "The Winner Takes It All" no intervalo da grande final,exatamente antes das votações.

Se em Moscou e principalmente em Baku,vimos um excesso de propaganda e uma escala gigante.Mas,em Malmö viu se que era necessário reduzir a escala e isso funcionou muito melhor para a televisão.O tamanho da Malmö Arena ajudou e muito para um show mais intimista e talvez um dos mais tecnologicamente inovadores dos últimos anos.A SVT retirou por completo os LEDs,que ela mesma introduzira em 2000 e viraram coqueluche nos últimos anos,eles foram substituídos por projetores de última geração.Os LEDs foram distribuídos as 11 mil pessoas presentes na Arena em forma de pulseiras que complementavam os efeitos realizados no palco.




Polêmicas como sempre

Depois de algumas polêmicas também relacionadas as polarizações júris/televoto em anos anteriores,a EBU decidiu mudar o sistema de votação.Aonde o televoto e os júris que eram simplesmente somados e convertidos no Top 10 de cada país.A partir de Malmö eles seriam divididos por 2 e a média seria convertida no Top 10 nacional.Suíça e Montenegro que haviam sido bem colocados em suas respectivas semifinais no televoto não se classificaram por causa dos júris.Outra mudança nas regras foi a realização de apenas um sorteio o da semifinal.Os 33 países participantes tinham a semifinal sorteada e a sua respectiva metade.Mas,os produtores do show,determinariam a ordem das músicas.Na final,os 20 finalistas sorteariam a sua metade na final e o Big-5 sortearia a sua metade nas coletivas de imprensa,o único país que sortearia sua posição na final é o host-country. A ideia veio do próprio Melodifestivalen,aonde os produtores escolhem a ordem das músicas e os próprios suecos aproveitaram alguns detalhes do mesmo para introduzir no Festival,como a ideia de uma humorista para apresentar o festival e uma trilha de tirar o fôlego.

Com um slogan chamado “We Are One”,traduzido para “Todos Somos Um” e um logotipo simplório de uma borboleta com asas texturizadas simbolizando a diversidade de culturas e pessoas dos países participantes,também criticado aos montes.Entretanto,além de Petra,da vencedora do ano passado,Loreen e da eventual vencedora Emmelie,ela era uma da protagonistas do show,já que em suas apareciam versões estilizadas das bandeiras dos 39 participantes e ela visitava os artistas em seus respectivos dia a dias nos cartões postais.Ao contrário da massiva propaganda do governo do Azerbaijão no ano passado,aonde o país era apresentado como terra de todas as coisas possíveis e impossíveis.A SVT implementou um conceito orgânico,aonde todos ali eram iguais independentes de suas posições políticas,origens e conceitos.Nos últimos anos,o festival sofria de um gigantismo,que poderia,matá-lo.Já que tinha virado uma competição de quem fazia maior,de quem gastava mais.Azerbaijão e Rússia fizeram pujanças econômicas assustadoras para padrões atuais,muito por causa da propaganda de seus regimes autoritários.Nesse ano,os dois se envolveram,juntamente,numa das maiores polêmicas desta edição.

Quando na final,o Azerbaijão não votou na Rússia,apesar de Dina Garipova ter ficado em segundo no televoto local .O chefe da dinastia Əliyev,mandou instalar um inquérito para averiguar a situação.O premiê russo Sergey Lavrov,também achou que o resultado foi falsificado e declarou "Essa ação ultrajante não ficará sem resposta" e prometeu uma ação simultânea com seu equivalente azeri,Elmar Məmmədyarov.Incomodado com a situação também estava Alexander Lukaschenko,o folclórico ditador de Belarus,também alegara que a votação tinha sido manipulada já que a Rússia não votara em Belarus.

O Azerbaijão,que apesar de ter conseguido um expressivo segundo lugar e que é um país emergente no concurso,nunca saindo do Top 10.Mas,sempre envolvido em polêmicas relacionadas a sua participação com a manipulação de resultados,algo que é latente desde a vitória de Elli/Nikki em Düsseldorf 2011 e um controverso quarto lugar de Səbinə Babayeva,no ano passado,com suspeitas de compra de júris e contratação de callcenters em países estratégicos como  Malta,Bulgária e Chipre para votarem.No dia anterior a final,a mídia da Lituânia, descobriu um vídeo secreto no Youtube parecia sugerir que o Azerbaijão estava pagando propina para o televoto lituano.As suspeitas se comprovaram quando a Lituânia acabou dando o máximo de 12 pontos para o Azerbaijão. Os estudantes disseram que foram abordados por homens que lhes ofereciam 20 cada para votar várias vezes para um concorrente. Seu objetivo era recrutar grupos de 10 pessoas para votar para no Azerbaijão. Aqueles recrutados receberam cartões SIM, o que lhes permitiria votar quantas vezes for possível em 15 minutos.O diálogo no vídeo sugeria que a atividade semelhante estava ocorrendo em um total de 15 países, incluindo Letônia, Estônia, Bielorrússia, Ucrânia, Croácia e Suíça.O Azerbaijão acabou ganhando mais 12 pontos (10) do que a eventual ganhadora a Dinamarca (8).Entretanto,a suposta estratégia da ÍTV não deu certo,pois o Azerbaijão não foi votado por 9 países (Suécia,Noruega,a sua eterna inimiga Armênia,Itália,Finlândia,o Reino Unido,a Estônia,Dinamarca e a Macedônia) e a Dinamarca não foi votada apenas por San Marino.

Uma coisa que facilitou as coisas para o Azerbaijão foi a queda dos países balcânicos nas semifinais,o que também facilitou para Grécia e incrivelmente a Noruega.Foi a primeira vez em 28 anos que um país da Iugoslávia estava fora da final.Dos Bálcãs,só a Grécia estava presente e mesmo com a crise conseguiram um respeitoso 6º lugar.

Há também o público gay,que segue fiel ao festival e talvez eu não sei o que os atraia tanto ao festival,possivelmente sejam os números como o do contrauto romeno Cesar,que parecia mais um numero de uma Drag Queen falida,tentando faturar uns trocados no programa do Silvio Santos ou indo bater boca com alguém da família que não aceita a sua opção de sexual ou a profissão no “Casos de Família”.Cezar,cuja a performance era o diabo,no inferno.Mas,a cafonice foi tanta que passava a escala humana da coisa.O conceito era Cezar fazendo o papel do diabo no inferno.Mas,parecia,um dos vilões do desenho das Meninas Superpoderosas,aquele diabo,Ele,super bem dublado por ninguém menos do que Guilherme Briggs.

Cezar quando cantava os falsetes da música parecia a Aracy da Top Therm,ou então serviria para fazer a propaganda do Omega 3,quando a Aracy se  aposentar.Enquanto tínhamos uma norueguesa loira,com uma roupa e músicas modernas e comercialmente viável.Anotem o nome pois Margareth Berger pode estourar pra cá daqui a alguns tempos.A Ucrânia me aparece com um gigante de 2,44 carregando a cantora Zlata Ognevich nome artístico de Inna Leonidivna Bordiuh,e pasmem o gigante também carregou as chances de vitória dela,que amargou um terceiro lugar e ainda reclamou que a SVT havia proibido a performance original por ter excesso de tecnologia e que ela tinha preferência pela dinamarquesa por interesses econômicos dos dois lados.

Verdade seja falada,o mal gosto também apareceu na performance da russa Dina Garipova,que repercutiu a tendência de muitos países mandarem alunos do Ídolos ou The Voice com baladinhas insosas ou performances que passariam desapercebidas,não tenho nada contra mulheres gordas,mas,uma mulher gorda com balões em volta,pega mal e isso aconteceu na performance da russa.Sem contar as baladinhas insosas e as tradicionais cópias do ano anterior.

Mas,também teve a polêmica do beijo lésbico de protesto da finlandesa Krista Siegfrids,a música tinha o  singelo nome de “Marry Me ? “ (Casa comigo ?).Krista usou a sua performance para protestar contra o fato do parlamento de seu país ter vetado o casamento gay e aproveitou para dar seu recado.Outro beijo gay aconteceu no ato de intervalo,aonde Petra Mede cantava em sete minutos o que é ser sueco.Os beijos gays causaram tanto furor em países conservadores como a França ( que acabou de aprovar o casamento gay,mas a maioria da população é extremamente contra a medida) e os mulçumanos ,Albânia  (aonde Ezma,que com suas roupas exageradas e cheias de penduricalhos parecendo uma árvore de natal ambulante que representou o país,culpou os gays por sua sumaria eliminação na semifinal) e Azerbaijão.Mas,ninguém fez igual a Turquia (peraí,ela não tá participando porque tá reclamando do sistema e que quer vaga direta na final como o Big5,o que poderia causar atrito com a Rússia) que transmitiu a primeira semifinal e com os beijos gays cancelou a transmissão da segunda semifinal e da final ao mesmo tempo que as festas gays na cidade ferviam ao som de Carola,Shirley Clamp e Alcalzar.Eu não gay ou homofóbico,isso não podia passar em branco nesta edição.Entretanto,os suecos são mais tolerantes a isso do que os azeris.

Mesmo com uma música composta por Tony Ionni,do Black Sabbath,a diáspora armênia espalhada pela Europa,não conseguiu empurrar a música para frente. França,Geórgia e Bulgária aonde a diáspora se localiza votaram normalmente e exatamente deram as maiores notas.A coisa não foi bem assim na Holanda e na Bélgica,aonde a música passou em branco.



O outro lado da moeda

Falando de Holanda,Anouk fez história após,o país ter ficado durante nove anos nas semifinais.Anouk era sempre lembrada no país e as negociações entre ela e a emissora entravavam em algum ponto até que para a alegria dos holandeses,foi a primeira artista a ser anunciada na metade de outubro do ano passado.Fugindo do seu estilo roqueiro com a melancólica “Birds” é um misto de Lana Del Rey e Adele,cativou os jurados e o televoto na primeira semifinal e quebrou a escrita.Valentina Monetta,de San Marino não teve a mesma sorte,depois do vexame de The Social Network Song (Originalmente com o singelo nome de Facebook Uh, Oh, Oh) no ano passado,a SMRTV colocou a mão na cabeça e deu uma segunda chance para a menina e quanta decepção,Valentina com uma música de verdade ficou em 11º lugar na sua semi.

A popularidade do Eurovision se rejuveneceu nos últimos anos com as aparições de Lordi em 2006,o divo do leste europeu Dima Bilan no mesmo ano,a queda do schälager na Alemanha e nos nórdicos e também na forma de fazer o festival,que começou  a se modernizar na própria Suécia em 2000.Entretanto,além daqueles que consideram o festival Cult e que pode explicar muita coisa da geopolítica europeia (meu caso que junta grandes eventos,música,geografia e competição).


Se as saídas de Portugal e Eslováquia foram explicadas pela crise econômica e a da Turquia foi explicada por causa de um piti da TRT por causa das regras.A da Bósnia – Hezergovina não foi bem por aí.Um conflito interno na BHRTV forçou a retirada da emissora do Festival por um ano,o artista já estava escolhido e a música prontinha,além do prejuízo acardo com o investimento que não deu certo em 2013.Podemos também que mais desistências são esperadas para 2014,entre elas Eslovênia e Chipre,países que sofrem com a recessão.A Espanha não desiste por causa do dinheiro em verbas que o evento gera para a TVE.A Itália que estava fora por 14 anos,voltou por causa de uma mudança no comando da RAI e tampouco deve sair,mesma coisa da ERT da Grécia,.que todo ano é bancada por algum escritório local de alguma gravadora internacional como Sony Music,Warner e Universal.

Quem pagou o pato nesse ano foi o grupo alemão Cascada,que foi boicotado por causa da antipatia às  ações políticas e econômicas de Angela Merkel,isso também aconteceu com ninguém menos do que Bonnie Tyler,que estava representando o Reino Unido,que também desceu o sarrafo depois do festival nos organizadores e em outros países e bla,bla,bla...

Questões sobre a cidade 

A escolha de Malmö,que recaiu como a única possível alternativa da SVT,já que Estocolmo,Gotemburgo e Solna estavam inviáveis para as datas. ,foi certeira pelo fato de várias reinvenções,a primeira do conceito,da escala e da forma que foi feito.Pessoas certas,na hora certa e no momento exato.Outro fato,foi a imagem da cidade,deturpada por anos,de como a cidade mais violenta da Escandinávia e a mais desigual da Suécia e que apresentou uma imagem perfeita perante o resto da Europa e do mundo.A ideia de um evento sustentável transpareceu perfeitamente com o apoio de empresas reconhecidas mundialmente nesses conceitos como a Tetra Pak que embalou todas as bebidas vendidas na arena (a Tetra Pak é sueca e está sediada em Malmö),as empresas locais de cosméticos IsaDora e a maior rede de supermercados da Escandinávia,a ICA,que é conhecida por sua forma de administração por meio de associações de produtores locais ou franquias.Pela primeira vez em anos e ao contrário de Baku,não haviam patrocinadores estatais.

 Malmö era, no início dos anos 90, um decadente centro industrial. Em 1994, o prefeito, Ilmar Reepalu - que é arquiteto urbanista e administra a cidade até hoje -, decidiu transformar Malmö num polo de tecnologia verde. Algumas iniciativas se tornaram exemplo para o mundo. Hoje, Malmö possui o terceiro maior parque de energia eólica do planeta e tem a meta de, até 2020, neutralizar totalmente sua emissão de carbono. As inovações adotadas vão desde uma legislação que obriga as empreiteiras a manter um mínimo de área verde em qualquer construção até bairros onde 100% da energia vem de fontes renováveis. A cidade recicla 96% do lixo - o que não dá para ser reaproveitado é queimado para gerar energia. Malmö foi a primeira no mundo a operar um trem elétrico com emissão zero de carbono, possui ônibus movidos a biogás (obtido da queima de restos de alimentos) e mais de 400 quilômetros de ciclovias. Cerca de 40% dos deslocamentos diários dos moradores são feitos de bicicletas. Radares instalados em vários cruzamentos detectam a aproximação dos ciclistas e acionam a luz verde nos semáforos para dar-lhes preferência. O mesmo sistema detecta os ônibus e ajusta automaticamente as luzes dos semáforos para reduzir o tempo de espera. Com essa tecnologia, a velocidade média dos ônibus aumentou 10%, incentivando o transporte coletivo. Uma coisa muito importante é que esse conceito de sustentabilidade se  integrou ao ESC 2013.Aonde,não foram vendidas as garrafinhas de plástico de água.Cada um dos envolvidos tinha a sua própria garrafinha dada pela organização.

Loreen novamente roubou a cena com duas apresentações espetaculares,uma na abertura da primeira semi final,repetindo a performance da final do Melodifestivalen 2013 (a final nacional sueca que dura só 6 semanas).E o medley que foi o primeiro ato de intervalo,aonde cantou os seus sucessos e lançou “We Got the Power”,um single que resumia a ação e o papel da música no mundo e o Eurovision mostrou ao mundo que Malmö apesar de ser a cidade mais violenta da Escandinávia é um lugar agradável e acolhedor,as atenções no país estavam divididas entre o Campeonato Mundial de Hóquei no Gelo e o Eurovision e menos de uma semana conflitos étnicos estouraram nos subúrbios de Estocolmo e colocando a política de imigração e bem estar social no país em cheque.

A coisa deu tão certo,que a DK (hostbroadcaster do próximo ano) irá novamente utilizar o conceito de Malmö,em 2014, e pela primeira vez na história, um Eurovision não será realizado em Copenhague e provalvelmente em Herning,com 240 mil habitantes,na península da Jutlândia.

Este será meu último post sobre o Eurovision 2013,somente em agosto,começarei a falar do Eurovision 2014,quando a DK anunciar a sede do próximo evento que será em 13,15 e 17 de maio,em alguma cidade do Reino da Dinamarca,e espero não ter algo de podre,lá.

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