sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Cidade chinesa de Chengdu será a sede da Universíada de Verão de 2021

A cidade chinesa se tornou a única candidata ao evento no dia de ontem em Braga,Portugal.


Cidade chinesa será a terceira de seu país a sediar o evento e é conhecida internacionalmente pelo Santuário dos Pandas Gigantes,o que reflete em seu logotipo.

Do insidethegames.biz - Uma delegação da cidade chinesa de Chengdu esteve presente ontem em uma reunião do Comitê Executivo da Federação Internacional do Esporte Internacional (FISU) em Braga,Portugal.A função dessa reunião era a de analisar as decisões que seriam tomadas relacionadas a Universíada de Verão de 2021,que até ontem não tinha sede confirmada.
A delegação chinesa estava composta de diversas autoridades da cidade de Chengdu e da Federação Do Esporte Universitário da China que durante a apresentação demonstraram o peso da China no ambiente universitário internacional (segundo o último censo do governo chinês,aproximadamente 20% da população universitária mundial está na China),juntamente do protagonismo do país no esporte universitário mundial desde o ano de 2001,quando Pequim sediou a Universíada de Verão daquele ano e se consolidou como potência no ramo (a China terminou as edições de 2001,2003,2007 e 2011 em primeiro lugar no quadro de medalhas,as edições de 2005,2009 e 2013 e em terceiro na edição de 2015).

Apesar de que 4 Federações Nacionais do Esporte Universitário chegaram a fazer estudos de viabilidade para sediar o evento (Colômbia,uma candidatura conjunta das duas Coreias e a Romênia),a única candidatura que acabou evoluindo oficialmente foi a de Chengdu,capital da província chinesa de Sichuan.

Apesar de Chengdu não estar oficialmente confirmada como a sede da Universíada de Verão,um pré-contrato foi assinado entre a cidade,a Federação Chinesa do Esporte Universitário e a FISU.Para que isto seja oficial,uma visita de inspeção será realizada na cidade em janeiro e seu resultado será divulgado na Reunião Geral da Entidade que será realizada entre 28 de fevereiro e 2 de março durante a Universíada de Inverno de 2019 em Krasnoyarsk,na Rússia.

O presidente da FISU,o russo Oleg Matytsin, também falou com entusiasmo sobre a proposta e como se o acordo já estivesse fechado.

"Foi uma grande honra ter o prefeito de Chengdu, Sr. Luo Qiang, e seus colegas se juntarem a nós aqui em Portugal para compartilhar sua visão de sediar a Universidade de 2021", disse Matytsin.

"Claramente, Chengdu é uma cidade com uma rica história e um futuro brilhante.

"Nós nos sentimos muito privilegiados por ter a oportunidade de fazer parte desse futuro, trazendo os melhores atletas estudantis de todo o mundo para a capital de Sichuan."

Chengdu será a terceira cidade na China a sediar a Universíada de Verão em duas décadas, depois de Pequim em 2001 e Shenzhen em 2011.

"Vinte por cento dos estudantes universitários do mundo estão na China, e a federação nacional de esportes universitários tem uma capacidade clara e comprovada de receber eventos esportivos de alto nível, mesmo em um prazo relativamente curto", acrescentou Matytsin.

"Não temos dúvidas de que Chengdu 2021 será uma Universiada excepcional que causará uma impressão duradoura e muito positiva tanto nos participantes quanto na própria cidade."


A província de Sichuan é casa de mais de 30% dos pandas do mundo, cobre mais de 924.500 ha, com sete reservas naturais e nove parques cênicos nas Montanhas Qionglai e Jiajin.
“Chengdu é uma cidade que está aberta ao mundo e é também uma cidade que abraça os jovens e o esporte, tanto para novos esportes quanto para eventos mais tradicionais,se posicionando como um importante centro de aprendizado ", acrescentou o prefeito Luo Qiang durante a coletiva de imprensa.

Sob a expectativa da cidade,Luo,também declarou:


"Estamos muito ansiosos para reunir todos esses elementos de forma harmoniosa, para que os jovens que vêm aqui em 2021 voltem para casa tendo cumprido suas ambições esportivas e com um entendimento maior que os servirá por muitos anos".

A cidade italiana de Napóles sediará a próxima Universíada de Verão entre 3 e 14 de julho.As datas escolhidas pela cidade chinesa foram as de 8 a 19 de agosto de 2021.




terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Se a Rússia fosse banida dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018,as consequências seriam as seguintes:

Sóchi durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 - Os donos da casa,colocaram uma sombra sobre a sua festa.Wikipédia

Ao evitar o banimento dos atletas russos,o Comitê Olímpico Internacional poderia ter causado consequências em praticamente todos os os esportes,mas talvez os resultados para aquilo que era mais importante teria consequências imprevisiveis: As medalhas.

A decisão de banir o Comitê Olímpico Nacional da Rússia e seus seus membros,mas não os atletas foi de sã consciência pois o nível técnico do evento será mantido

Caso, se o banimento tivesse sido confirmado devido aos casos de doping nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 forem cruciais a exclusão do seu Comitê Olímpico Nacional para os Jogos que começam daqui a 2 meses. Todos os argumentos do governo russo iriam por “água abaixo” causando imediatamente uma queda de importância do torneio masculino de hóquei no gelo e também das competições de patinação artística.
O time russo, já está banido dos Jogos Paralímpicos de Inverno de 2018.Sendo que a decisão foi tomada pela entidade em 2016, algumas semanas antes da abertura dos Jogos Paralímpicos do Rio.

O site GraceNote Sports, que faz uma previsão virtual do quadro de medalhas com base em resultados recentes das provas olímpicas, está prevendo que a Federação Russa irá terminar os Jogos de Inverno de 2018, em uma discreta sétima posição com um total de 6 medalhas de ouro. Se for olhar pelo quadro total, a Rússia terminaria os Jogos em oitavo lugar na soma total com 21.

Aqui está uma análise pessoal das possíveis consequências desse banimento:
Pódio do torneio masculino de hóquei no gelo dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014

1    Torneio Masculino de Hóquei no Gelo
O torneio masculino de hóquei nos próximos Jogos Olímpicos de Inverno já é o primeiro sem a participação da NHL desde 1994, mas o banimento da Rússia poderia diminuir ainda mais o peso do torneio. A Kontinental Hockey League, com sede em Moscou, é amplamente considerada a segunda liga mais forte do mundo, e ameaça retirar todos os seus jogadores das Olimpíadas se a Rússia estiver banida. Segundo os analistas internacionais da modalidade, a Rússia está se posicionando como a grande favorita a medalha de ouro, já que ex-jogadores da NHL como Pavel Datsyuk e Ilya Kovalchuk, estão jogando agora na KHL.

Os EUA, o Canadá e outros países também estão planejando usar os seus jogadores da KHL, mas perdê-los pode ser mais um golpe em um torneio que está lutando para atrair o público (já que os horários dos jogos também serão prejudiciais em seus principais mercados).A Federação Internacional de Hóquei convocou “a participação de todos os atletas russos limpos”, afirmando que uma punição a Rússia colocaria em risco a “saúde” do esporte.


Gabriela Koukolavá e Martin Fourcade durante a premiação da Copa do Mundo de Biatlo de 2016/17©IBU


2   Reações
O banimento da Rússia também pode causar uma reação em cadeia contra os atletas que a consideram beneficiados.
A tcheca Gabriela Koukalová,um dos maiores nomes do biatlo da atualidade,pediu abertamente em seus perfils no Instagram e no Facebook,pediu na semana passada a punição da Rússia.Quase que imediatamente as páginas foram inundadas com insultos em inglês e russo.

Juntamente com as provocações,em quase que sua maioria de cunho machista,algumas sugeriram que Koukolová,que deverá herdar uma medalha de bronze em uma das provas de revezamento dos Jogos de 2014,não deveria competir novamente contra atletas russos.

A questão do doping russo também causou constrangimentos entre os atletas.
Durante o campeonato mundial de biatlo realizado em fevereiro deste ano, o atleta francês Martin Fourcade,que é o principal nome do esporte, se retirou do pódio em protesto ao resultando quando no momento em que um dos atletas da delegação russa,que estava retornando as competições depois de cumprir um período de suspensão por doping,teve o nome anunciado nos alto falantes e estava recebendo a sua medalha.


      O Retorno de Ahn
Uma das principais histórias de PyeongChang 2018,depende realmente da participação da delegação russa.Ahn Hyun-Soo,foi durante muitos anos uma das principais estrelas da patinação de velocidade em pista curta da Coreia do Sul,ganhando 3 medalhas de ouro em Turim 2006.Após desentendimentos com a federação de patinação do país e uma temporada catastrófica em 2009,quando não conseguiu se classificar para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2010,ele decidiu mudar de nacionalidade,descontente com os critérios de seleção da Confederação Coreana decidiu mudar de nacionalidade e enfrentar um processo de classificação mais fácil.Ahn optou pela Rússia,em vistas de Sóchi 2014 e além disso como outra forma de protesto,optou por adotar um nome russo: Viktor.Por ter renunciado a nacionalidade sul-coreana,Ahn é visto como persona non-grata na Coreia do Sul e seu retorno ao país,usando outro uniforme é um dos momentos mais esperados dos Jogos.
Viktor Ahn em 2014 como russo Ahn Hyun-Soo,em Turim 2006,cidadão sul-coreano.


Oportunidades Nórdicas
Sem os russos, os eventos de esqui nórdico podem sofrer uma reviravolta histórica.
O esquiador de cross-country Sergei Ustyugov ganhou duas medalhas de ouro e três de prata nos campeonatos mundiais de fevereiro em uma rivalidade convincente com o norueguês Martin Johnsrud Sundby.Se ele estiver ausente de PyeongChang, isso abre claras oportunidades para os noruegueses, além de países como Finlândia, Itália e inacreditavelmente para o Canadá e os Estados Unidos que estão em constante crescimento no esporte e não ganham medalhas no mesmo a muitos anos.

A ausência do principal biatleta da Rússia, Anton Shipulin, aumentaria as chances dos times da França e da Alemanha,juntamente com os Estados Unidos.

      A queda de jovens estrelas.


Bicampeã mundial da prova: A russa Evgenia Medvedeva pode perder a sua primeira Olimpíada  ©Getty Images

 

    Um dos esportes mais esperados durante as Olimpíadas de Inverno,poderá ser o principal afetado pelo banimento do time russo,já que o país é uma potência histórica na modalidade e historicamente as participações russas são questionadas sempre por um"favorecimento dos juízes" aos atletas russos.Além do escândalo da compra da medalha de ouro na prova dos pares do esporte nos Jogos de Salt Lake City-2002.Quanto aos Jogos anteriores,não existem suspeitas relacionadas as titulares do time russo. Já que Evgenia Medvedeva,que é a atual bicampeã mundial do esporte e a sua companheira de equipe Alina Zagitova não competiram em Sóchi.Evgenia tinha 14 anos em fevereiro de 2014,enquanto que Alina tinha apenas 11.Além disso,do time russo de patinação artística somente, a atual campeã olímpica Adelina Sotinikova teve que enfrentar uma comissão do Comitê Olímpico Internacional e foi absolvida.

     Outras Opções
 O COI nunca antes impôs uma proibição geral a algum Comitê Olímpico Nacional relacionada ao doping e se recusou a fazê-lo para as Olimpíadas de verão do ano passado no Rio de Janeiro. Em vez disso, o COI aprovou a decisão feita de forma individual por parte de várias federações desportivas internacionais, resultando na expulsão das delegações russas de atletismo e levantamento de peso, nos Jogos. O time russo de atletismo só foi representado por uma atleta. Em outros esportes, a delegação russa pode competir normalmente com suas equipes completas.

No caso das Olimpíadas de Inverno, a situação é mais grave, principalmente por que as acusações recaem sobre as autoridades russas, que tinham a responsabilidade de estarem sediando a última Olimpíada de Inverno, no balneário de Sóchi em 2014 e podem ter ferido o princípio de neutralidade dos Jogos.

O COI já  desqualificou 25 russos que competiram em Sóchi.Mesmo que o time russo compita em PyeongChang.Estes  só poderão retornar aos Jogos,após a reversão das penas feita por meio de recursos na Corte Arbitral do Esporte (CAS)

Delegação dos Atletas Olímpicos Independentes durante a Parada das Nações na Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Verão do ano passado no Rio.©Daily Telegraph
Além de uma proibição geral, o COI também pode forçar os russos a competir como neutros,o que deve ser a solução mais provável . Assim, eles perderiam o direito do uso de seu hino e seus símbolos nacionais durante os Jogos.

Na história dos Jogos, o status de atleta neutro foi usado pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Verão de Barcelona-1992, quando atletas da então Iugoslávia, que estava sob sanção da ONU, durante a Guerra Civil do país, não puderam usar seus símbolos nacionais, nem o seu hino nacional durante as premiações, juntamente aos atletas da então Iugoslávia estavam os atletas da Macedônia, pelo fato de ainda estarem subordinados a Belgrado. Mais recentemente, tivemos no Rio,2 times de atletas neutros: um de atletas refugiados e outro de atletas do Kuwait, que eram oficialmente conhecidos como “Atletas Olímpicos Independentes", que foi consequência de uma interferência governamental no Comitê Olímpico Nacional do país.

Uma abordagem semelhante foi usada para o país durante o Campeonato Mundial de Atletismo deste ano em Londres, quando os atletas russos competiram como Atletas Neutros Autorizados.Um dos momentos mais constrangedores do evento foi quando a saltadora Mariya Kuchina após se tornar campeã mundial teve que escutar o hino da Federação Internacional de Atletismo (IAAF).

As autoridades russas se opõem ferozmente ao status neutro como uma humilhação simbólica, mas deixaram de dizer que boicotariam as Olimpíadas,caso acontecesse isso. Para muitos críticos da Rússia, suspender o uso de sua bandeira, não retira o status quo de sua delegação.

sábado, 23 de abril de 2016

Romênia expulsa do Eurovision 2016

Logotipo e Slogan do Festival de 2016,que será realizado na Capital da Suécia,Estocolmo
A Romênia não poderá participar do Eurovision 2016,devido a emissora pública nacional,a TVR ter dado um calote de uma dívida de aproximadamente CHF 16 milhões (R$ 60 milhões,US$16,4 milhões,€ 14,5 milhões).

Como resultado de uma dívida que vem sendo rolada desde janeiro de 2007,a EBU cassou o status de membro da Televiziunea Română (Televisão Romena),que é a emissora pública do país do Sudeste Europeu.O quer dizer que a emissora perdeu o seu acesso a Rede Eurovision de Notícias,juntamente com a Rede Eurovision de Esportes e os direitos de transmissão de todos os eventos envolvidos como o Eurovision Song Contest,a partir deste ano,juntamente com a EURO 2016™,os Jogos Olímpicos,além de uma categoria infinita de eventos culturais e esport


A Romênia participou 17 vezes do Eurovision e conseguiu como melhores posições o terceiro lugar em 2005 e em 2010.


A EBU tomou a decisão de expulsar a televisão romena foi tomada,após,a emissora não pagar a dívida até a data limite de 20 de abril (última quarta-feira) e também pela indiferença do governo do país em relação a manutenção da emissora.

A diretora geral da EBU Ingrid Deltenre disse: "É lamentável que nós somos forçados a tomar esta ação. Estamos desapontados que todas as nossas tentativas de resolver este assunto ter recebido nenhuma resposta do governo romeno. Nas últimas semanas, a UER recebeu um relatório do Ministério da Fazenda romeno, que por sua vez pode levar a uma profunda reestruturação da emissora. A EBU é uma associação sem fins lucrativos que representa 73 emissoras de serviço público em 56 países. O endividamento contínuo da TVR põe em risco a estabilidade financeira da própria UER ".
 

Desde 2010 inúmeras tentativas foram feitas para reestruturar a dívida e  oss planos de pagamento acordados que não tenham sido respeitados. A EBU entrou em contato com o governo romeno em quatro ocasiões distintas só este ano e não havia recebido respostas.
 
Em uma última carta ao Ministro das Fazenda da Romênia, Anca Dragu,enviada em 15 de Abril pela EBU,a entidade pediu o pagamento de CHF 10 milhões (R$ 36 milhões). A União também pediu para receber uma garantia bancária incondicional e irrevogável para o restante de CHF 6 milhões (R$14 milhões) até o final do ano.
 
O prazo foi prorrogado até quinta-feira 21 de abril, mas nenhum pagamento foi feito.
A EBU tem feito nos últimos anos várias vezes uma campanha para a mudança da forma de financiamento da TVR e realizou várias reuniões com representantes de alto nível do Estado, incluindo o Presidente da Romênia, o Ministro da Fazenda e ministro da Cultura. Durante estas reuniões, a UER promoveu constantemente o valor de ter uma mídia de serviço público verdadeiramente independente na Romênia, que garante o pluralismo e contribui para pessoas informadas e uma união do país.

Ovidiu Anton seria o representante romeno em Estocolmo,mas foi excluído da competição.Entretanto,sua música não será retirada da compilação oficial e nem do canal oficial no Youtube.

 
"Este é, um momento naturalmente decepcionante para o artista escolhido para representar a Romênia, para os nossos colegas da TVR que se esforçaram em relação a sua participação neste ano e, não menos importante, para os telespectadores romenos e os muitos fãs locais no país", disse Jon Ola Sand , Supervisor Executivo do Eurovision Song Contest, em nome da EBU,no canal do Youtube da entidade e do evento.

Logo após a expulsão do país,as seguintes decisões foram tomadas:

A entrada romena não será removida do CD oficial que já foi lançado,nem do canal do Youtube,devido a cortesia do artista.

A imprensa romena e fãs que tenham as suas credenciais válidas,estas irão continuar valendo e eles serão realocados para uma chamada delegação internacional,que estão incluidos os jornalistas e fãs de países não participantes.Os ingressos vendidos para os romenos continuam válidos sem problemas.

O Festival Eurovisão da Canção 2016 será em Estocolmo, em 10, 12 (semi-finais) e 14 (final) de maio.

Fonte: www.eurovision.tv 

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Eurovision 2016 estreia um novo,emocionante e imprevísivel sistema de votação !




O Eurovision 2016 sofrerá a maior mudança em sua votação em mais de 40 anos, mais precisamente 1975, quando o clássico sistema de votação de 1 a 8 -10 e 12 pontos foi implementado. A partir da edição 2016, os votos do público e do júri serão divididos e anunciados separadamente, assim como acontece no Melodifestivalen. Para quem assiste, funcionará da seguinte forma: cada portavoz anunciará os 12 pontos do júri de seu país, enquanto o resto da pontuação do júri aparecerá na tela; depois de todos os júris terem votado, os apresentadores anunciarão os resultados do televoto, sempre do menos votado ao mais votado. Logo após a final, todos os resultados serão publicados no site oficial do evento.

Em Estocolmo 2016, a votação vai ter duas fases diferentes. A primeira corresponde à apresentação dos votos do júri através de um porta-voz, que vai anunciar qual o país que merece os 12 pontos desses jurados.


As restantes pontuações (de 1 a 8 e depois os 10 pontos) vão aparecer automaticamente no placar.

Os resultados do televoto vão ser apresentados como um todo e serão anunciados pelos apresentadores, que este ano são Petra Mede e Mans Zelmerlöw. Eles vão anunciar em ordem inversa a sua classificação,quantos pontos cada país recebeu ao todo, somados os votos de todos países participantes. Desta forma, os organizadores esperam manter até ao fim a tensão até o último momento.

Se este modelo tivesse vigorado já em 2011, teríamos tido uma votação verdadeiramente emocionante A votação do júri, anunciada pelos porta-vozes de cada país, colocava a Itália no primeiro lugar, com 251 pontos, cerca de 70 pontos (181) a mais do que a canção do Azerbaijão, que ficou em segundo lugar no voto dos jurados. Depois de os apresentadores anunciarem os votos combinados do público, a Itália tinha sido apenas a 11.ª classificada do voto popular (recebendo, de uma vez só, 99 pontos) e, contra todas as expectativas, seria mesmo o Azerbaijão o vencedor,já que havia ganhado 223 pontos no televoto. Os resultados finais nesse ano ficariam assim:

1.º – Azerbaijão – 405 pontos
2.º – Itália – 350 pontos
3.º – Suécia – 327 pontos
4.º – Ucrânia – 285 pontos
5.º – Grécia – 260 pontos

O último lugar continuaria a pertencer à Suíça, com 55 pontos. O mesmo esquema aplicado ao Festival de 2015 teria produzido o mesmo top 3, mas a maior alteração seria o fato de não haver nenhum zero pontos – a Alemanha terminaria o concurso com 29 pontos (24 do júri e 5 do público) e a Áustria com 40 pontos (todos do júri, porque zerou). A probabilidade de um país voltar a ter zero pontos é praticamente nula.

Este novo modelo de votação foi decidido consensualmente pelo Conselho de Referência da UER. Termina o sistema vigente desde 2011,quando, um hibrido do televoto com os jurados valia para cada país.Os 50% de cada país continuam valendo.

E se os votos do júri ou do televoto de um país não forem válidos?

Júri inválido: um resultado substituto será calculado com base no resultado do júri de um grupo de países pré-selecionados,que historicamente tem votações parecidas, aprovados pela EBU e pelo grupo de referência.
Televoto inválido: um resultado substituto será calculado com base no resultado do público de um grupo de países pré-selecionados,que também tem historicamente uma votação parecida , aprovados pela EBU e pelo grupo de referência.

E se houver empate?

Em caso de empate, o maior número de 12 pontos decidirá o vencedor. Se o empate persistir, vai se para o número de 10 pontos e assim por diante. Ainda que pouco provável, se o vencedor não puder ser determinado dessa forma, vale o país que se apresentou primeiro no show em questão.

E as semifinais?

Durante as semifinais, também será utilizado esse novo método de votação.Entretanto,o formato não será alterado.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Firma Holandesa prevê Brasil em 8º lugar no Rio 2016‏

Os Estados Unidos vão terminar as próximas Olimpíadas de Verão de 2016 de acordo com um quadro de medalhas virtual publicada na data de ontem,quando faltavam 500 dias para a cerimônia de abertura dos Jogos em 5 de agosto de 2016.

A Infoestrada Sports,empresa sediada nos Países Baixos, que oferece dados originais aos serviços de comunicação para a indústria do esporte, previu que os EUA vão acumular um total de 97 medalhas - 47 de ouro, 21 de prata e 29 de bronze, seguidos pela China, com 76-28 ouro, 28 de prata e 20 de bronze - e a Rússia - 25 de ouro, 25 de prata e 24 de bronze. Nesta previsão levam -se em conta os resultados dos últimos campeonatos mundias,etapas de Copa do Mundo e eventos ao longo do ano.

Site prevê o tri-campeonato Olímpico para a Seleção Feminina de Vôlei,algo que só Cuba conseguiu.

Brasil em 8º.

Enquanto isso, foi projetado que o Brasil vai atingir o seu melhor total na história dos jogos - 10 de ouro, 14 de prata e três de bronze,totalizando 27 e colocando o país em um respeitável oitavo lugar.E o posicionando na frente de países historicamente fortes como Japão,Hungria e Itália e de potências emergentes como Coreia do Sul e Ucrânia (que deverá ter seu desempenho afetado pela Guerra Civil).Espera-se do Brasil uma performance forte em 15 esportes,sendo que os destaques serão o judô,o vôlei e a natação. Além disso, esperam-se medalhas inéditas no handebol e na luta Greco-romana. Se as previsões estiverem corretas, os EUA vão ter sete medalhas a menos do total atingido em Londres 2012, enquanto a China vai ter a sua pior performance desde Atenas 2004.
Previsão de medalhas para o Brasil no Rio 2016

Também foi previsto mais da metade das medalhas de ouro dos Estados Unidos serão conquistadas por mulheres, um feito alcançado primeira vez em Londres 2012, e que cerca de metade das medalhas dos EUA virá de natação e atletismo.


Os nadadores Missy Franklin, Kate Ledecky e Michael Phelps e a ginasta Simone Biles, foram apontados como os mais prováveis medalhistas nos em vários eventos individuais.Entretanto,o nome de Phelps pode ser considerado uma carta fora do baralho,já que recentemente anunciou sua aposentadoria.

As piores notícias se esperam da China,a previsão coloca o país com 28 medalhas de ouro,o mesmo patamar registrado em Sydney 2000, enquanto se espera da Rússia,o retorno ao terceiro lugar no quadro de medalhas,recuperando assim o lugar perdido para Grã-Bretanha em Londres 2012,entretanto com um número menor total de medalhas.O site fez a previsão sem os escândalos de doping que estão abalando o esporte russo.Para alguns países espera-se uma queda de rendimento como Itália e Grã-Bretanha.

Para visualizar o quadro:

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Mudanças nos Jogos Olímpicos,a partir de 2018 são aprovadas



 
Gastos absurdos da Rússia em relação aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno de 2014 foram os principais motivos das mudanças nos Jogos Olímpicos

O Comitê Olímpico Internacional (COI) iniciou na manhã desta segunda-feira (horário de Brasília) o maior processo de mudança no perfil das Olimpíadas. As 13 recomendações apresentadas pelo presidente Thomas Bach na sessão matinal da 127ª assembleia da entidade foram aprovadas pelo conselho votante e abriram as portas para a organização de Jogos mais baratos para as sedes, mais atraentes para o público, atletas e ligas profissionais, e com um programa mais flexível de eventos.As mudanças não estão sendo aplicadas aos Jogos Olímpicos de Verão de 2016,no Rio de Janeiro,que serão as últimas no atual formal.

Dentre os principais tópicos já avaliados estão a mudança do processo de postulação de candidaturas, assim como a abertura da possibilidade para que duas cidades de dois países diferentes sejam candidatas e já existe uma proposta de Hamburgo e Copenhague para isso. Outro ponto importante foi a derrubada do limite rígido de 28 esportes nas Olimpíadas de Verão. A proposta do COI é que o programa seja baseado no número de 310 provas, e não no número de esportes. A sugestão inclui ainda um limite máximo de 10,5 mil atletas e cinco mil profissionais de comissão técnica. Nos Jogos de inverno o limite seria de 2,9 mil atletas e dois mil técnicos.
Hamburgo na Alemanha,é a candidata alemã para os Jogos Olímpicos de Verão de 2024,se discute-se agora se algumas provas irão para a vizinha Copenhague,na Dinamarca.


A partir de agora, uma mesma Olimpíada pode acontecer em cidades e países diferentes. Atualmente, dependendo das características do país-sede, alguns eventos já acontecem em outras regiões distantes da cidade que abriga a competição - em  Beijing-2008,as provas do hipismo foram em Hong Kong,enquanto as provas da vela foram em Qingdao,em Londres-2012 foi a vez do famoso porto de Southampton sediar as provas da vela.

De acordo com o diretor do grupo de trabalho que propôs algumas das alterações, o australiano John Coates, o interesse do COI é tornar os Jogos Olímpicos mais atrativos e sustentáveis para as cidades.

A partir de agora, serão apenas quatro as apresentações públicas exigidas pelo COI. O uso de instalações provisórias será incentivado. Projetos adaptados à realidade social, econômica e esportiva dos países serão bem vistos pela entidade.

Segundo Coates, o processo da própria candidatura será mudado, transformado em um convite ao debate em cooperação com COI, e não "na aquisição de uma franquia". Será acrescentado um primeiro período de consultas aos interessados para avaliar como os Jogos Olímpicos podem se encaixar melhor nas futuras sedes.

"Os Jogos podem ter êxito com diferentes modelos", disse Coates, citando a alteração sobre a possibilidade de cessão de modalidades para cidades do mesmo país ou até mesmo de outros países.

Para tomar uma decisão como essa, o COI afirma se baseará nos custos envolvidos e na sustentabilidade.
Além disso, o contrato do COI com a cidade-sede deve ser público, incluindo as contribuições financeiras feitas pela entidade e as cláusulas relativas ao meio ambiente e as condições trabalhistas.

O órgão também passa a pagar pelas despesas das visitas da Comissão de Avaliação às candidatas.

Os países interessados em sediar os Jogos Olímpicos poderão ter assessores externos, mas o COI exigirá que eles se registrem e assinem o código de ética de entidade.

"Se querem ser parte olímpica, que se declarem dispostas a acatar nossos valores e princípios", afirmou Coates a respeito dos polêmicos lobbys.

Apesar de a mudança ter sido votada por unanimidade, o suíço Denis Oswald foi um dos poucos a se mostrar preocupado. Segundo ele, repartir provas olímpicas com outros países.

"Os atletas estão dispersos e o esporte afetado se parecerá mais com um campeonato mundial, sem ter uma autêntica vivência olímpica, embora os atletas também sejam convidados para estar na cerimônia de abertura", afirmou.

Além disso, acrescentou, que só cidades bem equipadas poderão se candidatar para ser sedes dos Jogos Olímpicos no futuro se a questão orçamentária for priorizada.

"Os países emergentes poderiam ter dificuldades", afirmou Oswald.


Já o holandês Camiel Eurlings disse, por outro lado, que a cruzamento de fronteiras nos Jogos Olímpicos permitirá que países menores tenham chances de organizá-los.
O COI divulgou a lista dessas 40 recomendações no dia 18 de novembro. A sessão desta segunda-feira foi retomada às 11h30 (de Brasília), mas a expectativa é que a votação seja concluída apenas na terça-feira. Todas as medidas aprovadas entrarão em vigor já para o processo de seleção das cidades-sede de 2024.
As propostas estão sendo apresentadas e votadas uma a uma. Se a mudança exigir uma modificação da Carta Olímpica, esta receberá uma emenda de forma imediata sempre que dois terços dos presentes na Assembleia aprove a medida. Dos 104 membros do COI, oito não compareceram ao evento.

Eleito presidente do COI em setembro de 2013, Thomas Bach é o principal porta-voz da necessidade de mudanças no perfil das Olimpíadas. Nos discursos do alemão é frequente a ênfase na importância da adaptação do modelo organizacional dos Jogos às novas necessidades políticas e econômicas da sociedade. Durante a sessão desta segunda, ele agradeceu o empenho dos membros votantes e demonstrou bom humor ao conduzir a votação.


O Presidente do Comitê Olímpico Internacional,o alemão Thomas Bach que é o porta-voz das mudanças nos Jogos,que entendeu que o atual  modelo dos Jogos não é sustentável.


- Considerem minha mão sempre levantada para todos os tópicos.

Um das grandes mudanças até o momento foi a aprovação do item que prevê que o processo de candidatura passe a ser configurado como um convite. Assim, o COI proporá a cidades que considerar potencialmente aptas a receber o evento que montem um projeto de candidatura – em vez de aguardar que um Comitê Olímpico Nacional se pronuncie. 
 
A entidade também aprovou o item em que se compromete a fortalecer suas relações com as ligas profissionais para que as Olimpíadas contem sempre com os melhores atletas de cada modalidade.Nas últimas edições de verão e inverno, a NBA e a NHL liberaram seus principais nomes para as disputas de basquete e hóquei no gelo, mas a resistência de outras ligas, como a de beisebol, dificulta a reintegração da modalidade ao programa olímpico.

Confira as recomendações do COI que foram aprovadas até o momento:
1) Configurar o processo de candidatura como um convite
2) Avaliar as cidades candidatas considerando principais oportunidades e riscos
3) Reduzir os custos de candidatura
4) Incluir sustentabilidade em todos os aspectos dos Jogos Olímpicos
5) Incluir sustentabilidade nas operações diárias do Movimento Olímpico
6) cooperar estreitamente com outros organizadores de eventos esportivos
7) Fortalecer relações com organizações para gerir o esporte para pessoas com diferentes habilidades
8) Forjar relações com ligas profissionais
9) Definir um quadro para o programa Olímpico
10) Mover de um esporte-base para um programa de evento-base
11) Promover a igualdade de gênero
12) Reduzir o custo e reforçar a flexibilidade da gestão dos Jogos Olímpicos
13) Maximizar as sinergias com as partes interessadas do Movimento Olímpico

Recomendações do COI que ainda serão votadas
14) Fortalecer o 6º Princípio Fundamental do Olimpismo
15) Mudar a filosofia para proteger os atletas limpos do Olimpismo
16) Alavancar o fundo IOC US$ 20 milhões para proteger os atletas limpos
17) Honrar os atletas limpos
18) Reforçar o apoio aos atletas
19) Lançar um Canal Olímpico
20) Entrar em parcerias estratégicas
21) Reforçar a capacidade de defesa do COI
22) Propagar educação baseada nos valor Olímpico
23) Envolver-se com as comunidades
24) Avaliar o Esporte para o programa Esperança Olímpica
25) Rever o posicionamento Jogos Olímpicos da Juventude
26) Misturar esporte e cultura
27) Cumprir com os princípios básicos da boa governança
28) Suporte de autonomia
29) Ampliar a transparência
30) Reforçar a independência da Comissão de Ética do COI
31) Assegurar o cumprimento
32) Fortalecer a ética
33) Envolver patrocinadores em "Ação de Olimpismo"
34) Desenvolver um programa de licenciamento global
35) Envolver os patrocinadores principais com NOCs
36) Estender acesso à marca olímpica para uso não - comercial
37) Limitação da idade de membros do COI
38) Implementar um processo de recrutamento alvo
39) Fomentar o diálogo com a sociedade e dentro do Movimento Olímpico
40) Rever âmbito e composição das comissões do COI


Compilado de várias agências internacionais e com adição de informações do próprio autor