30 de janeiro - A Grécia perdeu o direito de sediar os Jogos do Mediterrâneo de 2013, devido a problemas financeiros e atrasos na construção das instalações, após o anúncio do Comitê Internacional para os Jogos do Mediterrâneo (ICMG)
"Posso confirmar que a decisão foi tomada para tirar os Jogos do Mediterrâneo de 2013 da Grécia", disse o presidente ICMG Amar Addadi.
Após a votação de 12-1, na reunião em Paris,o ICMG retirou os direitos do país para organizar os Jogos de 2013.
"Nós não decidimos ainda sobre o novo local, mas existem várias alternativas que temos como reserva e que elas serão divulgadas posteriormente", disse Addadi.
Pescaraa sede anterior do evento há dois anos,na Itália ou então Tarragona na Espanha que é candidata para os Jogos de 201 ,apareceram como uma alternativa para o evento multidesportivo, que tem sido realizado a cada quatro anos desde 1951 e envolve 23 países.
As cidades de Volos e Larissa, na Grécia central foram agraciadas com o evento em 2007, mas a recente decisão do governo de cancelar os investimentos de 200 milhões de euros (436 milhões de reais) devido a crise ecônomica que o país enfrenta.
A proposta alternativa do Comitê Organizador era de que os 7.000 atletas e dirigentes se hospedassem nos alojamentos universitários das Universidades locais e cruzeiros de luxo no porto de Volos.
O Governo também não forneceu a ICMG as garantias que ela estava esperando desde o ano passado, que estava preocupando o Comitê.
O Governo grego alegou que eles ainda poderiam ter feito Jogos memoráveis se tivessem sido autorizados a continuar.
"Eles queriam determinados luxos que tinham de ser cortados", disse um porta-voz.
"Tínhamos dito que os jogos ocorreriam da forma que queríamos."
Teria sido a primeira vez que a Grécia ia sediar o evento desde 1991,quando foi realizado em Atenas.
"Este é um golpe para a Grécia, uma vez que constitui um duro golpe para o prestígio e a importância do país no mundo esportivo", disse o presidente do Comitê Olímpico Grego Spyros Kapralos.
"Isso era algo que poderia ter evitado, quando tiveram a chance de renunciar no ano passado.
O único membro da comissão executiva ICMG a votar a favor da realização dos jogos foi Isidoros Kouvelos, o secretário geral ICMG grego e chefe do Comitê de Candidatura grego quando as duas cidades ganharam os Jogos a quatro anos atrás.
"Estou particularmente decepcionado, pois fizemos o nosso melhor em 2007 para receber os jogos", disse ele.
"A inércia e falta de comunicação entre o Governo e o ICMG custo muito caro neste caso."
Só na semana passada adjunto da Grécia, Cultura e ministro do Turismo, Giorgos Nikitiadis apresentou uma Comissão Parlamentar com um projeto de lei para a preparação dos Jogos, afirmando que "o objetivo seria organizar os Jogos de forma adequada com o menor custo possível, promover a região da Tessália, através de projetos de infraestrutura, para destacar áreas selecionadas como destinos turísticos e desenvolver o ensino de esportes nas comunidades locais.
"Esta é uma grande oportunidade para o desenvolvimento e a promoção da Tessália."
Havia muita raiva e ranger de dentes em Volos e Larissa durante a votação - E críticas principalmente dirigidas ao Governo.
"Não há responsabilidade política grave para o atraso, o tempo perdido desde a escolha da sede, a decisão tardia do governo de voltar com os compromissos contratuais implicando nas consequências dessa decisão ," Panos Skotiniotis,o prefeito de Volos ,declarou.
"Sem nunca acreditarjavascript:void(0) nas expectativas irrealistas criadas, foi a nossa visão de que o evento foi uma oportunidade considerável para nossa cidade e para a Tessália em geral."
Sua contraparte em Larissa também estava consternado.
"O povo da Tessália e de Larissa estão se sentindo traídos.É claro que o Governo eo Ministério das Finanças tinha já há algum tempo decidido cancelar a realização dos Jogos, ignorando todas as soluções alternativas apresentadas pelo OC e pelos dois municípios.",declarou o prefeito de Larissa Constantinos Tzanakoulis.
(Do Inside the Games)
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
domingo, 30 de janeiro de 2011
Astana-Almaty 2011
Dos grandes eventos esportivos continentais (Jogos Asiáticos, Jogos da Comunidade Britânica, Jogos Pan Americanas), os Jogos Asiáticos são o único a contar também com a versões de inverno,praia , de esportes não olímpicos,e da Juventude. Assim como as Olimpíadas de Verão tem seus Jogos Olímpicos de Inverno, há os Jogos Asiáticos de Inverno. A sétima edição começa a ser disputada hoje, no Cazaquistão,durando apenas uma semama. Por questões de infraestrutura serão realizados nas duas maiores cidades do país: a Almaty sediará os eventos de neve e o Bandy no épico estádio de Medeu e a capital.Enquanto Almaty,sedia os eventos de neve.
Um número modesto de 835 atletas de 25 Comitês Olímpicos Nacionais da Ásia estão participando do evento. Bahrein e Cingapura farão suas estreias em Astana-Almaty. Os competidores estão distribuídos em 69 eventos de 11 esportes. Algumas dos eventos olímpicos como o curling e o snowboard foram removidos do programa por questões estruturais e deram lugar para dois esportes não-olímpicos o esqui de orientação e o bandy.
História dos Jogos Asiáticos de Inverno
Em 1982, o Comitê Olímpico do Japão propôs a criação da versão de inverno dos Jogos Asiáticos amparado pela bem sucedida organização dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sapporo, em 1972. Quatro anos depois, nesta mesma cidade, começavam os Jogos Asiáticos de Inverno. Sapporo também recebeu a segunda edição em 1990. A terceira mudou de ano e de sede. Programada inicialmente para 1994, teve de ser adiada para dois anos depois, devido a alteração de ciclo dos Jogos Olímpicos de Inverno (até 1992 seriam no mesmo ano dos Jogos de Verão,em 1994 haveria uma edição extra e o ciclo seria alterado). Em 1996, a Coreia do Norte que seria a sede, desistiu por motivos financeiros, passando o bastão para Harbin (China),que eventualmente seria sede da Universíada de Inverno de 2009. Somente quatro países já organizaram o evento: Japão (1986, 1990, 2003 e a próxima em 2017), China (1996 e 2007), Coreia do Sul (1999) e agora o Cazaquistão entra no grupo.A edição de 2005 que seria disputada no Líbano acabou sendo cancelada pela instabilidade política no Oriente Médio.
Última edição antes da mudança no ciclo
Esta será a última edição antes da mudança no ciclo dos Jogos Asiáticos de Inverno.Após a mudança do ciclo dos Jogos Asiáticos de Verão em 2009 (Até 2014,os Jogos Asiáticos serão disputados em anos de Copa do Mundo,após isso os Jogos serão realizados no ano anterior dos Jogos Olímpicos em 2019 da mesma forma do que o Pan-Americano).Essa mudança no ciclo,afetou a realização dos demais eventos do Conselho Olímpico da Ásia.
Nessa mudança de ciclo além da diminuição do tamanho dos Jogos Asiáticos de Verão (em 2010 foram 42 esportes,os 26 olímpicos e 16 não olímpicos e em 2014,em Incheon,na Coreia do Sul o programa passará a ter os 28 esportes olímpicos mais 7 escolhidos pelo Comitê Organizador de cada edição).
Na versão anterior da carta da OCA,estabelecia que os Jogos de Inverno deveriam ser realizados no ano posterior aos Jogos Asiáticos.A versão atual aprovada no ano passado em Cingapura,altera o ciclo dos Jogos Asiáticos para que seja alternada a realização dos Jogos de Inverno e o de Verão,e isso inclui a realização da versão de esportes não-olímpicos e a de praia já que, a da Juventude não terá o ciclo alterado.
Um número modesto de 835 atletas de 25 Comitês Olímpicos Nacionais da Ásia estão participando do evento. Bahrein e Cingapura farão suas estreias em Astana-Almaty. Os competidores estão distribuídos em 69 eventos de 11 esportes. Algumas dos eventos olímpicos como o curling e o snowboard foram removidos do programa por questões estruturais e deram lugar para dois esportes não-olímpicos o esqui de orientação e o bandy.
História dos Jogos Asiáticos de Inverno
Em 1982, o Comitê Olímpico do Japão propôs a criação da versão de inverno dos Jogos Asiáticos amparado pela bem sucedida organização dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sapporo, em 1972. Quatro anos depois, nesta mesma cidade, começavam os Jogos Asiáticos de Inverno. Sapporo também recebeu a segunda edição em 1990. A terceira mudou de ano e de sede. Programada inicialmente para 1994, teve de ser adiada para dois anos depois, devido a alteração de ciclo dos Jogos Olímpicos de Inverno (até 1992 seriam no mesmo ano dos Jogos de Verão,em 1994 haveria uma edição extra e o ciclo seria alterado). Em 1996, a Coreia do Norte que seria a sede, desistiu por motivos financeiros, passando o bastão para Harbin (China),que eventualmente seria sede da Universíada de Inverno de 2009. Somente quatro países já organizaram o evento: Japão (1986, 1990, 2003 e a próxima em 2017), China (1996 e 2007), Coreia do Sul (1999) e agora o Cazaquistão entra no grupo.A edição de 2005 que seria disputada no Líbano acabou sendo cancelada pela instabilidade política no Oriente Médio.
Última edição antes da mudança no ciclo
Esta será a última edição antes da mudança no ciclo dos Jogos Asiáticos de Inverno.Após a mudança do ciclo dos Jogos Asiáticos de Verão em 2009 (Até 2014,os Jogos Asiáticos serão disputados em anos de Copa do Mundo,após isso os Jogos serão realizados no ano anterior dos Jogos Olímpicos em 2019 da mesma forma do que o Pan-Americano).Essa mudança no ciclo,afetou a realização dos demais eventos do Conselho Olímpico da Ásia.
Nessa mudança de ciclo além da diminuição do tamanho dos Jogos Asiáticos de Verão (em 2010 foram 42 esportes,os 26 olímpicos e 16 não olímpicos e em 2014,em Incheon,na Coreia do Sul o programa passará a ter os 28 esportes olímpicos mais 7 escolhidos pelo Comitê Organizador de cada edição).
Na versão anterior da carta da OCA,estabelecia que os Jogos de Inverno deveriam ser realizados no ano posterior aos Jogos Asiáticos.A versão atual aprovada no ano passado em Cingapura,altera o ciclo dos Jogos Asiáticos para que seja alternada a realização dos Jogos de Inverno e o de Verão,e isso inclui a realização da versão de esportes não-olímpicos e a de praia já que, a da Juventude não terá o ciclo alterado.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Björk manda abaixo-assinado para a Primeira Ministra da Islândia para cancelar a venda da Empresa Estatal de Energia da Islândia
ESTOCOLMO, 17 de janeiro (Reuters Life!) - A cantora Bjork apresentou uma petição à primeira-ministra da Islândia na segunda-feira, protestando contra a venda de uma empresa islandesa de energia geotérmica.
O acordo de venda da empresa islandesa HS Orka à firma de geotermia Magma Energy Corporation, sediada no Canadá, foi aprovada no ano passado por um comitê de fiscalização parlamentar, mas desde então vem enfrentando oposição pública, mais notadamente de Bjork.
Conhecida por seu ativismo político, a cantora islandesa disse que os islandeses devem poder decidir por meio de referendo se o acesso aos recursos naturais do país deve ou não ser privatizado.
O jornal Morgunbladid informou em seu site na Internet que Bjork liderou um grupo de 70 a 80 manifestantes que apresentou à primeira-ministra Johanna Sigurdardottir o abaixo-assinado com 47 mil assinaturas.
Sigurdardottir convidou a cantora e dois outros ativistas para um bate-papo em seu gabinete.
"Estamos basicamente de acordo em relação à questão, mas é sempre uma questão de métodos. Em outras palavras, é uma questão de como lidar com o sistema, a burocracia", disse Bjork a jornalistas após o encontro com a premiê.
Sigurdardottir, que se juntou a manifestantes que cantavam diante de seu gabinete no centro de Reykjavik, disse em vídeo postado no site do Morgunbladid que aceitou a petição "com grande prazer."
A venda para a Magma foi acordada pelo governo anterior da Islândia, derrubado pela crise financeira.
Das Agências Internacionais
O acordo de venda da empresa islandesa HS Orka à firma de geotermia Magma Energy Corporation, sediada no Canadá, foi aprovada no ano passado por um comitê de fiscalização parlamentar, mas desde então vem enfrentando oposição pública, mais notadamente de Bjork.
Conhecida por seu ativismo político, a cantora islandesa disse que os islandeses devem poder decidir por meio de referendo se o acesso aos recursos naturais do país deve ou não ser privatizado.
O jornal Morgunbladid informou em seu site na Internet que Bjork liderou um grupo de 70 a 80 manifestantes que apresentou à primeira-ministra Johanna Sigurdardottir o abaixo-assinado com 47 mil assinaturas.
Sigurdardottir convidou a cantora e dois outros ativistas para um bate-papo em seu gabinete.
"Estamos basicamente de acordo em relação à questão, mas é sempre uma questão de métodos. Em outras palavras, é uma questão de como lidar com o sistema, a burocracia", disse Bjork a jornalistas após o encontro com a premiê.
Sigurdardottir, que se juntou a manifestantes que cantavam diante de seu gabinete no centro de Reykjavik, disse em vídeo postado no site do Morgunbladid que aceitou a petição "com grande prazer."
A venda para a Magma foi acordada pelo governo anterior da Islândia, derrubado pela crise financeira.
Das Agências Internacionais
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